O deputado estadual, Walber Virgulino (Patriotas), está acionando o Ministério Público do Estado (MPE) para que apure um possível ato de improbidade administrativa cometido pelo secretário Executivo de Comunicação do governo, Sebastião Lucena, por “afirmar e confirmar que o Estado da Paraíba compra e paga parte da imprensa para defender o governo, abafar escândalos e tornar mentiras verdadeiras contra opositores, assassinando reputações.” Pelas redes sociais, o parlamentar pediu que abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e que o governador João Azevêdo demitisse o auxiliar.
Para Virgulino, “irrefutavelmente, João Azevedo está carente de assessoria. Os aliados de João vão acabar com seu governo. Quem tem um amigo dessa qualidade, não precisa de inimigo”, bradou ao cravar: “sem medo de errar, parte da imprensa paraibana virou CASO DE POLÍCIA, ou melhor, de GAECO/MP.”
O parlamentar do Patriotas confirmou que oficiará o MPE para solicitar a instauração de Procedimento Investigatório para apurar a conduta do secretário do governo. “Compromete a imparcialidade da imprensa, achincalha os bons e honestos jornalistas (banda boa) e fere a moralidade pública, bem como solicitar a sustação de todos os contratos de publicidade.”
A reação de Walber Virgulino é em resposta à matéria publicada, ontem, pelo Tá na Área, na qual o portal trouxe publicação do blog assinado por Sebastião Lucena, em que o Executivo da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) tenta textualmente mandar um recado à mídia ou algum outro segmento do setor. Embora não seja possível saber com exatidão a quem o auxiliar do governador João Azevêdo se dirigiu, pelo tom e conteúdo, percebe-se que a mensagem seria para alguém da área de comunicação.
Na publicação, Sebastião Lucena diz:
– Acho que o homem tem que ser homem. Não pode ter duas personalidades. Não pode morder e soprar ao mesmo tempo. Ou morde, ou sopra. Não pode, por exemplo, botar no bolso dinheiro de verba publicitária e atirar pedras no seu pagador depois de usufrui-lo. O recado está dado e voltarei ao assunto contando detalhes assim que achar conveniente.
A postagem pode ser lida, na íntegra, aqui.
Afinal, a quem se destinaria a mensagem ‘cifrada’ de Sebastião?
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