Derrotado no último pleito eleitoral, mas empossado na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (8), graças ao pedido de afastamento de Genival Matias (Avante), que deixa o mandato parlamentar por um período de 121 dias para cuidar de afazeres pessoais, o petista Anísio Maia comparou a Operação Calvário com a Lava Jato e disse desconfiar que ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público tenha ligação com a que era comandada pelo juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça.
“É possível que em cada estado eles estejam organizando uma operação Lava Jato para perseguir seus adversários políticos baseados em um método terrível igual à inquisição que é essa malfazeja delação premiada. Através dela se leva qualquer processo para onde bem entender”, argumentou.
De acordo com Anísio, a Lava Jato só prendeu gente ‘honesta’, políticos e empresários ‘sérios’, e a Calvário estaria seguindo na mesma linha, isto é, tudo seria uma grande conspiração para defenestrar o futuro político do ex-governador Ricardo Coutinho e do atual João Azevedo, ambos do PSB.
“Vamos ver seus desdobramentos, vamos acompanhar. A Justiça, o Gaeco e o Ministério Público não podem trabalhar para um público. Espero que a Justiça paraibana não embarque nesse barco da Lava Jato. É isso que vou apostar. É isso que vou estar vigilante. Não basta pegar uma pessoa à toa e fazer dela o que bem entender. Queremos um julgamento justo. Sem contorno político”, avaliou.
Ao MaisPB, do colega Heron Cid, o parlamentar conta mais detalhes do que pensa e do que quer. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=Neo5kavjV7k
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