A Companhia Docas, que administra o Porto de Cabedelo, entrou na alça de mira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). É que diretores e ex da empresa, sem respaldo na legislação, receberam somas vultosas. Não à toa, terão de devolver o dinheiro ao erário público, conforme parecer do TCE.
O detalhe mais curioso, registra Helder Moura, em seu blog, é que, em 2013, a advogada Gilmara Timóteo, atual presidente da Docas, deu um parecer pelo pagamento desse adicional de risco, ao arrepio da legislação. O TCE entende que só têm direito a esse acional os trabalhadores que trabalham sob risco, e não os diretores.
Para se ter uma ideia, o ex-presidente das Docas, Wilbur Jácome, recebeu nada menos do que R$ 268,5 mil, enquanto a própria Gilmara, R$ 21,4 mil. Até mesmo a ex-diretora Laura Farias percebeu nada menos do que R$ 31,7 mil. Todos estão sendo cobrados para ressarcir os cofres das Docas. Mas, até onde o Blog pode apurar, apesar de serem cobrados desde novembro de 2018, ainda não houve pagamentos.
Confira o parecer do TCE: Porto-de-Cabedelo-relatório-do-TCE
Confira o parecer de Gilmara: Porto-de-Cabedelo-parecer-de-Gilmara
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