O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, André Carlo Torres, saiu em defesa do Conselheiro Fernando Catão, alvo nesta quarta-feira (22) de mais uma fase da Operação Xeque-Mate, que investiga um esquema de corrupção na prefeitura de Cabedelo. Carlo Torres deixou claro que todas as ações do membro da Corte foram realizadas com base nas solicitações realizadas pelo Ministério Público de Contas (MPC).
O ex-presidente lembrou que alguns agentes responsáveis estão soltos em detrimento de outros que podem ter participado, mas sequer são alvos. “Estamos vendo o Conselheiro Catão, uma operação em que quem compra e quem paga está preso, mas quem vende está solto. Vossa Excelência está sendo alvo de uma operação, mas quem pediu para Vossa Excelência dar a cautelar e quem pediu para Vossa Excelência revogar a cautelar está passando aí a brancas nuvens e sem nenhuma investigação”, numa referência clara e inequívoca ao MPC.
Ainda na sessão, mais à frente, o ex-presidente do TCE advertiu: “é bom que se diga com clareza que quem pediu para Vossa Excelência dar e revogar a cautelar foi o Ministério Público de Contas, que atua junto ao Tribunal e que faz parte do Ministério Público do Brasil, é bom que se diga isso com todas as letras.”
As declarações do Conselheiro foram veiculadas durante a sessão plenária da Corte, nesta quarta-feira (22).
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