Sucessos do cantor e compositor paraibano Jackson do Pandeiro foram apresentados, nessa sexta-feira (14), na voz dos alunos da Creche Ângela Maria Meira de Carvalho, da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), durante o Festival Cultural 2019 da Instituição. O evento junino, que encerra os trabalhos da creche neste primeiro semestre do ano, ocorreu no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, e homenageou o Rei do Ritmo, que, se estivesse vivo, completaria 100 anos no próximo dia 31 de agosto.
Para a presidente da Associação Promocional do Poder Legislativo (APPL), Eliane Galdino, o festival é uma forma de preservar a cultura paraibana durante o período junino.
“Foi realmente um encontro maravilhoso nesse São João, com os 100 anos do nosso querido Jackson. E o São João é essa festa de confraternizações, onde as famílias que residem lá no sul do país vêm para o Nordeste para se confraternizarem com os familiares que aqui moram. Portanto, estamos muito felizes e agradecemos ao presidente da Assembleia, Adriano Galdino, pelo apoio para que esse evento maravilhoso acontecesse hoje aqui no teatro”, afirmou.
Em homenagem ao músico, alunos de dois a cinco anos de idade apresentaram uma performance musical, cantando e dançando oito sucessos que ficaram consagrados na voz de Jackson do Pandeiro, como “Sina de cigarra”, “Coco do norte”, “Sebastiana” e “Chiclete com banana”. “Esse ano a gente escolheu o tema do centenário de Jackson, porque foi uma pessoa da nossa cultura brasileira e regional. Então, nossas crianças deram um show brilhante, homenageando este cantor que, ao mesmo tempo, tocava pandeiro”, disse a diretora da creche da Assembleia, Neidenalva Barros.
De acordo com a coordenadora pedagógica da Instituição, Luizyana Magda, um dos objetivos do evento foi apresentar às crianças os elementos da cultura em que ela pertence. “A gente não poderia deixar de trazer Jackson do Pandeiro. Quem é? Onde ele morou? Quem era mãe dele? Quais são suas músicas? Qual instrumento que ele mais utilizou? Então, daí, nós fizemos belíssimas aulas e vivências e o resultado disso tudo é o festival de hoje”, explicou.
O professor Jansen Tibúrcio, pai de Yane, de quatro anos, destacou o caráter educativo do festival. “A satisfação é saber que ela está tendo contato com a cultura e de ter a oportunidade de vivenciar isso através da dança e da música. Agora mesmo estava com ela no carro, cantando a música “Beija-flor” de Jackson do Pandeiro. Então, tudo é muito significativo para mim”, finalizou.
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