Dias antes dos vazamentos criminosos de membros da força tarefa da maior operação de combate à corrupção do Brasil e veiculados pelo site IntercePT, a deputada federal Gleisi Hoffman, atual presidente do PT, e a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, estiveram na Rússia. A informação é confirmada pelo The State Duma, veículo oficial do governo russo.
“Liderança do Partido Comunista encontra delegação do Partido dos Trabalhadores brasileiro” diz o título da matéria, datada de 04 de junho de 2019. No texto afirma-se que um dos motivos da reunião são as cooperações ‘inter-parlamentares’ e ‘inter-partidária”.
Em outro trecho, fica bastante claro que a manutenção “do bom relacionamento desenvolvido entre os dois países durante a era petista no Brasil”, foi algo bastante destacado no encontro. Ivan Melkov, presidente do State of Duma, deixou claro que a Rússia “precisa honrar as boas relações desenvolvidas por Lula da Silva e Dilma Rousseff, que enquanto presidente veio ao nosso país e assinou vários e importantes documentos de cooperação em diversas esferas”. Ainda, é citado que ambos os lados conversaram em favor do desenvolvimento futuro na cooperação e interação entre os Brasil e Rússia, em acordos bilaterais e multilaterais, particularmente em referência ao BRICS.
Nem Dilma Rousseff, nem Gleisi Hoffmann ostentam o cargo de Chefe de Estado, então qual seria a razão de estarem em território internacional discutindo pautas que deveriam ser discutidas por lideranças nacionais, do alto escalão ministerial e da Presidência da República – cargo que Dilma ocupou mas foi deposta por ação popular diante de seus crimes no orçamento.
Mais uma dúvida surge, qual é a razão de tanto a mídia, quanto o PT ter escondido a viagem? Nem Dilma, nem Gleisi, nem as redes oficiais do Partido dos Trabalhadores e outros membros divulgaram uma viagem de tamanha importância.
Republica de Curitiba
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