O Ministério Público da Paraíba vai investigar irregularidades na gestão do atual secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, quando esteve à frente do Trauma de Campina Grande. O atual gestor da Saúde Estadual teria fracionado despesas para não realizar licitação. O inquérito civil de número 002.2019.013669, atesta que apenas no ano de 2018, foram 171 despesas, totalizando R$ 1,3 milhões, conforme os dados do Tribunal de Contas do Estado.
O então secretário de Saúde, Waldson de Souza, também é citado no inquérito. Ele será investigado pelo excesso de agentes “codificados” e prestadores de serviços em vez de concursados. E também pelo pagamento de produtividade do SUS a servidores ou profissionais de saúde pertencentes à mesma categoria funcional com valores diferenciados, atentando contra o Princípio Constitucional da Isonomia.
O inquérito é subscrito pelo Ádrio Nobre Leite Patrimônio Público), após uma iniciativa do Gaeco, em fevereiro último, com base em relatórios e acórdãos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que atestariam a existência de várias irregularidades. O inquérito alcança, não apenas o atual secretário Geraldo, mas também seu antecessor, Waldson, além do diretor do HT de Campina, José Florentino Lucena.
O governador João Azevêdo ainda não se manifestou sobre o inquérito atingindo seu secretário.
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