Em qualquer situação, reverter a vantagem do Emelec na Libertadores já seria uma tarefa ingrata. O atual cenário, no entanto, faz a missão do Flamengo ainda mais ardilosa. Os problemas se acumulam, e Jorge Jesus tenta juntar os cacos para o jogo mais importante do ano até aqui. No clube, ninguém esconde que a Libertadores é a prioridade de 2019. Há nove anos o time não passa das oitavas no torneio.
O ambiente otimista, devido a contratações badaladas e os bons resultados do primeiro semestre, rapidamente foi tomado pelo clima de apreensão. Em 10 dias, a maré virou e o Flamengo vive dias agitados. É o momento mais conturbado no ano.
Libertadores em risco, eliminação na Copa do Brasil, série de desfalques importantes e protestos da torcida… a pressão é enorme, e o Flamengo não quer ficar mais uma vez pelo caminho. Em caso de eliminação na próxima quarta, restaria apenas o Brasileiro para o restante do ano.
Lesões se acumulam
O elenco é badalado, sobram opções ofensivas, mas a bruxa está solta. Em uma semana, o Flamengo perdeu praticamente todos os meias do elenco. Arrascaeta, Everton Ribeiro, Diego e Vitinho sofreram lesões consideráveis. Os dois últimos, inclusive, foram operados e serão desfalques por um bom tempo. Até mesmo Bruno Henrique não está 100%. O atacante ainda convive com dores no tornozelo, mas não será problema.
O Flamengo montou força-tarefa, corre para recuperar os lesionados, mas dificilmente Arrascaeta e Everton Ribeiro estão à disposição de Jorge Jesus na próxima quarta. Internamente o aproveitamento da dupla é tratado com pessimismo.
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