O desembargador Rogério Abreu, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, converteu neste sábado (27), em domiciliar a prisão temporária de cinco dias da ex-secretária de Educação da Prefeitura de Campina Grande (PMCG), Iolanda Barbosa, alvo da Operação Famintos.
Iolanda Barbosa se apresentou à Polícia Federal, na última quinta-feira (25), e foi levada para Penitenciária Feminina de Campina Grande. A expectativa é que ela deixe a prisão hoje.
Na decisão, o magistrado atribuiu ao juízo da 4ª Vara Federal de Campina Grande, “aplicar, se for o caso, as medidas cautelares que entender adequadas ao alcance do objetivo buscado com a prisão temporária.”
A medida de converter em prisão domiciliar foi tomada em virtude da ex-auxiliar da PMCG ter um filho de quase 12 anos de idade, que teria a necessidade de seu acompanhamento.
Ontem, o mesmo juiz havia concedido habeas corpus à pregoeira da PMCG, Gabriella Coutinho Pontes, também presa em decorrência da operação.
Além de Iolanda e Gabriella, outros doze agentes públicos da gestão campinense são investigados por supostamente integrarem um esquema de fraude em licitações na merenda escolar desde 2013.
Secretários renunciam cargos
O secretário de Administração Paulo Roberto Diniz e a secretária de Educação, Iolanda Barbosa, renunciaram os cargos, na tarde dessa sexta-feira (26), após serem alvos de investigação por suspeita de envolvimento em esquema de fraudes em licitações da administração municipal. Em nota, a PMCG informou que o prefeito Romero Rodrigues acatou os pedidos para que os auxiliares se dediquem às suas defesas.
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