A perícia criminal federal concluiu que o grupo criminoso suspeito de realizar ataques cibernéticos a políticos e autoridades hackeou ao menos 1.162 telefones diferentes. O laudo pericial aponta ainda a realização de 5.812 ligações suspeitas.
A perícia federal também encontrou no computador de um dos suspeitos documentos indicativos da prática de fraudes bancárias, como informações de cartões de crédito de terceiros e extratos bancários.
Os dados fazem parte da decisão do juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara de Brasília, que determinou pela manutenção da prisão preventiva dos alvos da Operação Spoofing, deflagrada pela PF em 23 de julho.
Atuação da PF
Em coletiva de imprensa no dia 24 de julho, o perito federal e diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Luiz Spricigo, destacou que a apuração do caso está sendo conduzida pela PF desde abril.
Segundo Spricigo, a partir das investigações, a polícia chegou aos números de IP dos dispositivos que supostamente executaram os ataques. A PF, de acordo com o perito, identificou até o tipo de equipamento que os indivíduos usavam.
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