A situação dos 132 reservatórios paraibanos é monitorada com o auxílio da tecnologia pelo Governo do Estado. Cinco drones com capacidade de fazer fotografias em altíssima resolução agilizam o trabalho de campo dos técnicos da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) que também investiu no processamento das imagens contratando uma empresa norte-americana para realização do serviço.
Com adoção das novas tecnologias, o processo de avaliação de cada açude ganhou agilidade. Depois que um técnico vai a campo e registra toda a barragem com a câmera do drone (são feitas cerca de 1.000 fotografias em 4K, o equivalente a 3840 x 2160 pixels), o material é enviado para a Drone Deploy. A empresa, sediada em São Francisco, na Califórnia, utiliza computadores de última geração para processar as imagens e disponibilizá-las na internet no formato 3D. Pelo computador, os engenheiros da Aesa conseguem ver detalhes da estrutura como se estivessem no local.
“Contratamos um plano de serviços, chamado de Alta Prioridade, com privilégios na fila de processamento. Após o upload, em apenas quatro horas nossas imagens já estão prontas. Esta tecnologia adotada pela Paraíba deve servir de referência para outros estados”, informou o diretor de Acompanhamento e Controle da Aesa, Beranger Arnaldo de Araújo.
Curso – A Paraíba vai sediar o segundo Curso de Inspeção em Segurança de Barragens promovido em conjunto pela Aesa, Agência Nacional das Águas (ANA) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). As aulas serão ministradas pelo especialista Rubens Cardia. A capacitação será realizada entre os dias 26 e 30 deste mês, em João Pessoa, para engenheiros de todo o Brasil. O primeiro curso de segurança de barragens promovido este ano pelas instituições foi realizado em maio, também na capital paraibana.
Secom-Pb
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