O primeiro efeito, caso se confirme a ascensão do professor Fábio Maia na presidência do diretório estadual do PSB, na Paraíba, será a sua exoneração da Secretaria Executivo de Planejamento. Fábio deve ‘dançar’ porque o governador João Azevêdo deve adotar o mesmo critério utilizado pelo ex-governador Ricardo Coutinho para pedir à direção nacional a ‘intervenção’ na legenda.
A legenda destituiu todo o diretório paraibano, após a nomeação de Edvaldo Rosas como Secretário de Governo por João Azevêdo. Na época, Coutinho alegou à direção nacional incompatibilidade de Rosas manter-se na presidência do partido e acumular o cargo de secretário.
No estilo ‘quem com ferro fere será ferido, Azevêdo pretende devolver a Maia, indicado pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, a pedido de Ricardo Coutinho, para presidir a legenda no estado, o mesmo tratamento dispensado a Edvaldo Rosas. “O governador vai utilizar o mesmo critério para exonerar Fábio Maia do governo”, confidenciou uma proeminente figura do governo estadual.
Aliás, não por acaso, Fábio Maia foi o único auxiliar de primeiro escalão a participar do ato pelo ‘Lula livre’ organizado por Ricardo e patrocinado pelo PT, em Monteiro, ontem.
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