Presa há três meses na Penitenciária Nelson Hungria, no Complexo de Gericinó, Danúbia de Souza Rangel quer trabalhar para reduzir a pena de 28 anos de prisão à qual foi condenada. Para isso, a mulher de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, pediu à Justiça transferência para outra unidade prisional, a Penitenciária Talavera Bruce, também em Bangu.
A secretaria de Administração Penitenciária (Seap), no entanto, afirma que Danúbia já está na fila para conseguir trabalhar no cárcere na Nelson Hungria, onde está atualmente. Como é grande a quantidade de presas que querem exercer algum ofício atrás das grades, é preciso esperar por uma vaga. Enquanto isso, a mulher de Nem também aguarda lugar na Talavera Bruce, para onde quer ir.
A Vara de Execuções Penais (VEP) autorizou a transferência solicitada pela detenta e determinou que a Seap defina se há possibilidade de realizá-la. A pasta afirma que aguarda vaga. Danúbia poderá ser selecionada para trabalhar na faxina ou na padaria das unidades, por exemplo. A cada três dias de trabalho, a mulher de Nem conseguirá abater um dia de pena.
— Ela quer trabalhar. Está disposta a tudo. E essa é a orientação da defesa, para que ela possa cumprir melhor a pena — afirma o advogado Marcelo Cruz.
O EXTRA teve acesso à nova foto de Danúbia, com uniforme de presidiária, tirada em outubro do ano passado, quando ela foi presa pela última vez. Na imagem, a mulher de Nem está de camiseta branca e cabelos presos.
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