Um personagem de proa da cena paraibana deve ser ouvido nos próximos no âmbito da Operação Calvário, que investiga uma Organização Criminosa (Orcrim) que teria drenado para corrupção somas vultosas de recursos público da saúde e de outras áreas em vários estados, a exemplo da Paraíba. É que a Justiça do Rio de Janeiro quer ouvir o que um determinado figurão da Paraíba tem a falar sobre o que sabe no âmbito da operação, revela Marcelo José, em seu blog.
De acordo com a publicação, o personagem deverá ser ouvido por “carta precatória” , instrumento utilizado pela Justiça em que um juiz solicita a outro magistrado o cumprimento de determinado ato processual, em relação a uma pessoa que esteja em outra Comarca.
Nesse caso uma magistrada do Judiciário do Rio de Janeiro, encaminhou à Justiça da Paraíba, para que o juiz de uma Vara Criminal aqui no estado possa ouvir um determinado figurão da Paraíba no processo da Operação Calvário.
O processo da Operação Calvário tramita na 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro e já determinou encaminhamento de cartas precatórias para ouvir pessoas em alguns estados do Brasil, a exemplo do Rio Grande do Sul e Ceará.
A Operação Calvário foi desencadeada no dia 14 de dezembro de 2018 para investigar núcleos de uma organização criminosa, gerida por Daniel Gomes da Silva, que se valeu da Cruz Vermelha Brasil – filial do Rio Grande do Sul (CVB/RS) e do Ipcep como instrumentos para a operacionalização de um esquema de propina no Estado da Paraíba. A organização seria responsável por desvio de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, através de contratos firmados junto a unidades de saúde do Estado, que chegaram a R$ 1,1 bilhão. A Orcrim possuía atuação em outras unidades da federação, e exemplo do Rio de Janeiro. Até agora, foram realizadas três fases e a investigação segue em andamento.
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