O velho toma lá, dá cá teria sido a motivação que levou o deputado federal Gervásio Maia a criar uma cizania que resultou na ‘guerra fria’ vivida no PSB e que pôs em rota de colisão o atual governador, João Azevêdo, e o ex-governador, Ricardo Coutinho. A revelação foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (PSB), durante entrevista ao Jornal da Cultura comandado pelos apresentadores Rudney Araújo, Edcarlo Monteiro, Rodrigo Sousa e Mathins Jr., da Rádio Cultura de Guarabira, e escancara um perfil diferente do apregoado por Maia e seus apoiadores, a despeito da ‘resistência lulopetista no Congresso Nacional’, colocando-o como um político ‘velho’ com botox ou mais um personagem de um museu de grandes novidades.
De acordo com Galdino, Gervásio Maia queria compensar o espaço que perdeu na Assembleia Legislativa com cargos no governo do Estado, mas o governador João Azevêdo não aceitou. Por isso, Gervásio teria passado a fazer fofocas e criar intriga entre o governador e Ricardo Coutinho, o que, segundo Galdino, foi fundamental para o distanciamento entre os dois.
O presidente da ALPB disse ainda, que no início o candidato de Ricardo não era João, era Gervásio. “Mas Gervásio sempre hesita, sempre fica escorregando”, disse. “Tem medo de subir ladeira, o que é próprio de quem nasceu em berço de ouro. Quem nasce tendo tudo, pra que correr risco? Ele preferiu não se arriscar. E aí surge João como candidato de Ricardo”, contou.
“João conhece como ninguém o projeto do PSB. João chega ao governo e, de uma forma muito correta, mantém todo o governo de Ricardo Coutinho. As coisas vão acontecendo. Existe aquela briga por espaço dentro do governo. E aquelas pessoas que se sentiram prejudicadas nessa briga por espaço começaram a azucrinar o ouvido do ex-governador, começaram a colocar coisa na cabeça do ex-governador. Ele sempre tomando as dores das pessoas e começou a pressionar o governador”, explicou o deputado.
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