A declaração pôde até passar desapercebido, mas chamou muito a atenção o que disse ex-presidente do PSB da Capital, Ronaldo Barbosa, em entrevista a uma emissora de rádio. Barbosa deixou a entender que o ex-governador Ricardo Coutinho e seu mais fiel agrupamento, formado pelo deputado federal Gervásio Maia, as deputadas estaduais Cida Ramos e Estela Bezerra, e a vereadora Sandra Marrocos, queriam que o governador João Azevêdo fosse uma espécie de ‘boneco mambembe’, um figurante, um fantoche à disposição do grupo.
“Eu pergunto: João Azêvedo errou aonde? Ao contrário, agora se alguém quiser governar com o CPF de João não vai conseguir nem iria nunca, porque o governador eleito pelo povo chama-se João Azevêdo” disparou.
Ronaldo voltou a questionar a intervenção promovida pela executiva nacional do diretório paraibano, a pedido de Ricardo Coutinho, e realçou que o de João Pessoa sob sua presidência era atuante e que a militância não iria engolir qualquer coisa a qualquer custo, mesmo que as decisões partissem da Nacional.
“O diretório nunca deixou de funcionar, tem uma militância forjada na luta e é uma militância que não engole as coisas assim de garganta adentro não. Foi uma reação em cadeia contra o autoritarismo que ocorreu na intervenção estadual” revelou.
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