O núcleo ‘duro’ do governador João Azevêdo, constituído por auxiliares de sua confiança, a exemplo de NOnato Bandeira (Comunicação), Ronaldo Guerra (Chefia de Gabinete), Deusdedith Queiroga (Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia) sugeriu e a proposta de entrega coletiva dos cargos começa a ganhar corpo e deve ganhar os microfones nos próximos dias. Uma fonte consultado pelo Tá na Área revelou que a iniciativa visa “deixar o governador João Azevêdo à vontade para que escolha os seus auxiliares, visto que o governo nunca teve a sua cara, porque boa parte foi montado por Ricardo Coutinho, até como um gesto de gratidão por todo o processo eleitoral”.
O interlocutor lembrou que o imbróglio no PSB e a forma como tudo vem transcorrendo mudaram as coisas. Ato contínuo, coincidência ou não, o vereador Léo Bezerra, ex-líder socialista na Câmara Municipal, em contato com a imprensa na Câmara Municipal, sugeriu, em alto e bom som, que todos os auxiliares coloquem os cargos à disposição para que o governador possa fazer as mudanças que julgar necessárias.
“Se eu fosse secretário, já teria feito isso. Na situação atual, com essa crise no PSB, o governador deve ficar à vontade para fazer as mudanças, se assim julgar necessário”, afirmou Léo, que é filho do deputado licenciado Hervásio Bezerra, secretário de Esportes e Lazer do Governo Estadual.
Para Léo, não há mais clima de recomposição na legenda e os próximos dias serão decisivos. “Não há mais o que discutir sobre isso (recomposição)”, avaliou.
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