A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) começa a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo a partir desta segunda-feira (7). A campanha segue até 25 de outubro, sendo o dia 19 o dia de mobilização nacional. A vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, estará disponível em todos as Unidades de Saúde da Família (USF), Policlínicas Municipais e no Centro Municipal de Imunizações (Torre). Inicialmente, o foco é nas crianças de seis meses a menores de cinco anos.
“O público-alvo da campanha deve ser levado aos postos de saúde com o cartão de vacina, para que um profissional verifique a necessidade de aplicação da dose”, ressalta o chefe de Imunização de João Pessoa, Fernando Virgolino. “O foco, neste momento, são as crianças por serem mais vulneráveis às complicações decorrentes do sarampo. Há um esforço de criarmos uma barreira sanitária, pois já chega a 17 o número de estados com transmissão ativa”, completou.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado em setembro pelo Ministério da Saúde (MS), foram confirmados 5.346 casos de sarampo no Brasil. A maior parte dos diagnósticos está concentrada em 153 municípios de São Paulo (97,5%), principalmente na região metropolitana. Em João Pessoa, são 80 casos notificados, destes, quatro já foram confirmados para o sarampo.
“A meta mínima a ser alcançada na campanha corresponde a 95% do público-alvo, além da atualização de crianças em situação de atraso vacinal”.
Quem deve tomar a vacina – As crianças de seis meses a 11 meses devem tomar a chamada ‘dose zero’. Com 12 meses, a criança irá tomar a tríplice viral e com 15 meses, a tetra viral. Crianças menores de cinco anos (quatro anos 11 meses e 29 dias), terão o cartão de vacinas atualizado e será ofertado a vacina conforme situação vacinal encontrada. Caso a pessoa comprove as duas doses, não é necessário tomar nenhuma a mais, já sendo considerada imunizada.
Sarampo – Os sintomas iniciais de sarampo são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal-estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca.
A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas com imunodeficiências.
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