O deputado federal Julian Lemos (PSL), que tenta a todo custo se firmar como liderança ascendente na cena paraibana, inclusive arvorando-se como única voz do presidente Jair Bolsonaro na Paraíba, no afã de tentar polarizar com o prefeito Luciano Cartaxo, a quem tachou de ser “fraco” porque, segundo o parlamentar, “não estaria resolvendo os problemas da cidade”, esqueceu-se ou foi levado a erro ao comentar sobre as obras da Barreira do Cabo Branco.
Lemos disse a uma emissora de rádio da Capital que ficou “frustrado” com o prefeito Luciano quando quis trazer o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o mesmo implicado no escândalo do ‘Laranjal do PSL, para debater liberação de recursos para a obra da Barreira do Cabo Branco. Ocorre que os recursos que o prefeito pessoense espera não são do Ministério do Turismo, mas da Integração Nacional, hoje do Desenvolvimento Regional, que tem à frente Gustavo Canuto.
Um empenho de R$ 65 milhões foi autorizado pelo Ministério da Integração ainda no governo Temer, mais precisamente dia 19 de dezembro do ano passado. Enquanto aguarda a liberação dos recursos por parte do governo Bolsonaro, a Prefeitura da Capital realiza os trabalhos de drenagem na barreira do Cabo Branco, com recursos próprios e na ordem de R$ 5,2 milhões.
A drenagem integra o primeiro projeto efetivo de intervenção na barreira realizada pelo poder público, fruto do planejamento da atual gestão com o objetivo de preservar a falésia do Cabo Branco e corrigir o escoamento desordenado das águas na estrutura causados pela ocupação do homem.
Quem sabe depois disso, Julian não ajuda Cartaxo, que estará em Brasília esta semana, a desburocratizar os recursos que estão não no Turismo, mas no Ministério do Desenvolvimento Regional, o que seria um tento muito maior e de mais reconhecimento que ficar tecendo loas aos quatro cantos da cidade.
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