Irmão do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB), que tem se esforçado para ser uma das vozes da chamada ‘resistência’ lulopetista no Congresso Nacional, inclusive votando em praticamente todas as matérias contrárias ao governo Bolsonaro (PSL), vide a reforma da previdência, o ministro Vital do Rêgo resolveu quebrar uma tradição no Tribunal de Contas da União. De uma lapada só, sem consultar os auditores, embora isso seja permitido, emitiu um parecer posicionando-se contra a propaganda governamental do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro.
Para Vital do Rêgo, que já perfilou a linha de frente do MDB quando Senador da República, juntamente com José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá, Temer e companhia, e que foi indicado por Dilma para o TCU, a propaganda causa, pasmem, ‘grave lesão ao interesse público’
Vital do Rego, que é investigado pela Lava Jato por suposta cobrança de propina de empreiteiras quando, no cargo de senador, comandava a CPI da Petrobras, atendeu ao pedido da oposição foi protocolado, nesta segunda-feira (7), no TCU pelos deputados Orlando Silva (PCdoB), Paulo Teixeira (PT) e Marcelo Freixo (PSOL), todos integrantes do grupo de trabalho do pacote anticrime, e pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede).
O inciso 16 do artigo 28 do regimento interno do TCU prevê que medidas cautelares possam ser tomadas dessa forma quando o caso for considerado“de urgência, de fundado receio de grave lesão ao erário, ao interesse público, ou de risco de ineficácia da decisão de mérito”.
Provavelmente, a decisão de suspender a propaganda do pacote anticrime será analisada pelos demais ministros nesta quarta-feira (09) em sessão no plenário.
Confira o despacho: TCU-vital
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