Três meses após o lançamento da proposta do Future-se, o Ministério da Educação (MEC) reformulou o documento inicial e passou a divulgar, nesta semana, uma nova versão da proposta. Ao G1, a pasta confirmou a versão reformulada na tarde desta quarta-feira (16), ressaltando que ela ainda está recebendo contribuições e análise técnica, e afirmou que pretende submeter o documento em uma nova consulta pública até o dia 28 de outubro.
Apresentado pela primeira vez em julho, o Future-se é uma proposta do governo federal para ampliar as fontes de financiamento das universidades e instituto federais – a ideia é manter o orçamento anual das instituições, aprovado sempre pelo Congresso Nacional, mas alterar leis para expandir as possibilidades de captação de recursos, incluindo a possibilidade de contratação de organizações sociais para a execução de atividades.
A proposta tem sido debatida em várias universidades federais, e recebeu críticas principalmente pelo fato de ser pouco detalhada e de trazer possíveis riscos à autonomia da gestão financeira das instituições.
Entenda abaixo as principais mudanças entre a primeira e a segunda versões divulgadas pelo MEC.
- Clique aqui para baixar o novo anteprojeto do Future-se (trata-se da versão de 16/10/2019, que ainda não é a final)
1- Eixos do programa
- COMO ERA A VERSÃO INICIAL:
O Future-se foi estruturado em três eixos:
- Governança, gestão e empreendedorismo
- Pesquisa e inovação
- Internacionalização
- O QUE DIZ A VERSÃO ATUAL:
O programa continua mantendo três eixos, mas a ordem deles foi alterada e as menções à governança e à gestão foram retiradas:
- Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação
- Empreendedorismo
- Internacionalização
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