Mais de 1,3 mil foram atendidas pelo Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, vítimas de atropelamento. Conforme dados divulgados, em comparação com 2016, quando foram atendidas 999 vítimas, o Trauma socorreu 1.301 vítimas desse tipo de acidente, em 2017, um aumento de 30%.
Ainda de acordo com a análise dos números apresentado pelo setor de estatística da instituição, os atropelamentos ocuparam a segunda posição entre os acidentes de trânsito, superados apenas pelos acidentes envolvendo motociclistas (8.104).
O fato chamou a atenção da diretora geral da unidade saúde, Sabrina Bernardes. “Esse aumento de 30% chamou a nossa atenção, já que os números de acidentes com automóvel eram mais elevados, portanto, pedimos aos pedestres e motoristas que redobrem atenção e a prudência no trânsito”, apontou.
De acordo com os dados, são as crianças de 0 a 9 anos e os idosos de 65 a 94 anos, do sexo masculino, os mais vulneráveis a esse tipo de acidente, representando 45% dos atendimentos, um montante de 592. Já em relação aos bairros de João Pessoa com maior ocorrência, Mangabeira lidera com (72) vítimas, seguido pelo Centro (46) e Mandacaru (42).
Sabrina Bernardes fala ainda sobre as consequências deste tipo de acidente. “As consequências mais frequentes nessas ocorrências são as fraturas em membros (muitas vezes expostas), traumatismo craniano e escoriações. Os pacientes geralmente ficam em observação das especialidades de Ortopedia e Neurocirurgia. Muitos são gravemente feridos e passam por procedimentos cirúrgicos e longas internações na UTI”, explicou.
Dicas de travessia segura para pedestre:
– Segurança na travessia: Atravesse as ruas olhando para ambos os lados, respeite os sinais de trânsito e faixas para pedestres;
– Comunicação com os motoristas: Antes de atravessar na frente dos veículos, faça contato visual com os motoristas para ter certeza de que eles te viram;
– Travessia na faixa: Utilize a faixa de pedestres sempre que disponível. Quando não houver, procure outros locais seguros para atravessar, seja na esquina, em passarelas ou próximo a lombadas eletrônicas;
– Pontos cegos: Não atravesse a rua por trás de carros, ônibus, árvores ou postes, pois a probabilidade de você não ser visto é grande;
– Na contramão: Em estradas ou vias sem calçadas, caminhe de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos).
Com informações do Hospital de Trauma
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