Zé Ricardo desembarca em Porto Alegre nas primeiras horas da manhã desta terça-feira para “vestir o boné” como técnico do Inter até o final do ano. Antes mesmo de assumir o cargo e ter o primeiro contato com os novos comandados, o treinador já enfrenta uma barreira para a continuidade de seu trabalho: o prazo de validade de seu contrato, até 31 de dezembro.
O Inter anunciou a contratação do novo técnico nesta segunda-feira, após 11 dias de incertezas, mudanças de rumo bruscas nos esforços e nos alvos traçados desde a demissão de Odair Hellmann. De início, a solução encontrada é apenas temporária. O contrato assinado não tem qualquer cláusula de renovação automática para 2020, tampouco multa rescisória.
Trata-se de um detalhe, mera “burocracia” contratual. Mas indica que a diretoria colorada ainda debate e segue em busca de consenso para definir o melhor nome para a próxima temporada. Muito provavelmente, à espera de Eduardo Coudet.
Troca de alvos
Conforme apurado pelo GloboEsporte.com, o Inter tem um acordo alinhado com o técnico argentino para a próxima temporada, ainda a depender de uma série de fatores para ser, de fato, oficializado. Nada está assinado. Mas o calvário colorado até encontrar um rumo nas definições para o cargo começaram ainda antes.
Um dia após demitir Odair, a diretoria colorada estipulou Roger Machado e Tiago Nunes como alvos prioritários para assumir o clube de imediato e seguir para 2020 – algo que já muda com Zé Ricardo. Os contatos preliminares foram infrutíferos: ambos logo sinalizaram que ficariam em Bahia e Athletico-PR, respectivamente.
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