A pressão sobre Fernando Diniz aumentou ainda mais após a derrota do São Paulo para o Athletico-PR, no último domingo, pela 32ª rodada do Brasileirão. Foi a segunda seguida dentro de casa em menos de quatro dias.
Em um dos gritos de protesto da torcida após o confronto, um dos pedidos era por um novo treinador. A diretoria, porém, não pensa nesse momento em uma troca de comando, até porque o treinador tem apenas 11 jogos à frente da equipe.
Raí, diretor de futebol, falou abertamente em zona mista no Morumbi após a derrota para o Fluminense sobre o comandante. Há um contentamento pelo que Diniz agrega ao elenco. Ele é um treinador que pensa no todo e no bem-estar de cada atleta para que ele possa render melhor em campo.
– Estou satisfeito com o dia a dia. Claro que temos que ver dentro de campo, também. Está cobrando os jogadores, alternativas, buscando mudanças. Isso vai surtir efeito. Essas derrotas são coisas que acontecem no futebol, semana desastrosa. Temos muito a melhorar e refletir e pensar principalmente nos erros. Mas a avaliação do trabalho dele não é só dessa semana. Em cima dos erros, temos que trabalhar ainda mais. Conversei com Diniz, comissão e vamos conversar bastante com os jogadores – afirmou Raí.
O teor do discurso de Raí, porém, pode mudar por completo caso o São Paulo não se classifique para a Libertadores do ano que vem. Há um consenso no clube que ir ao torneio continental é uma obrigação. Caso isso não aconteça, a situação de Fernando Diniz pode ficar insustentável.
O treinador assinou um contrato dentro das normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Dessa forma, não há multa prevista em caso de rescisão contratual, o que permite à diretoria e também ao técnico maior liberdade e menos gastos em caso de rompimento do acordo.
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