O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, resolveu subir tom contra o ex-governador Ricardo Coutinho, que chegou a dizer que foi traído por filiados que ainda permanecem no PSB, embora sem nominar os traidores. Galdino não se fez de rogado e declarou que “felizmente essa pecha (de traidor) não cabe em mim”. Galdino lembrou que o ex-governador só conseguiu ter governabilidade quando esteve à frente do Poder Legislativo estadual.
Ele exemplificou que, ao contrário das insinuações publicizadas pela mídia, procurou, durante a sua primeira gestão, quando Ricardo estava no Executivo, contribuir de forma preponderante para a governabilidade do Estado, partindo do princípio de que se isto fosse assegurado a grande beneficiada seria a população paraibana. Lembrou que Ricardo estava vindo de um período de desentendimentos com o então presidente Ricardo Marcelo e que essa pauta desagregadora predominou no noticiário. Quando foi investido, a preocupação de Adriano – nas suas palavras – foi a de abrir diálogo com o Palácio da Redenção sobre matérias de interesse público.
Sobre uma possível saída de João Azevêdo do PSB, Adriano Galdino revelou que “sinceramente, eu não sei para qual o partido o governador vai, mas o que eu sinto dele é que ele vai vai sair do PSB. Agora, para onde eu não sei, porque ele não conversou comigo sobre essa possibilidade. Mas sinto da parte dele vontade de sair do PSB”.
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