O governador João Azevêdo, cansado de ser atacado pelo ex-governador Ricardo desde o ‘golpe no PSB’ que defenestrou Edvaldo Rosas da presidência do partido na Paraíba, resolveu contra atacar e acusou o seu antecessor de praticar um personalismo doentio, a ponto de querer ser o “dono da política”. “Eu não sou dono da política. Algumas pessoas querem ser proprietárias dessa política. Essa política não foi exclusivamente construída por uma única pessoa. Essa política e o esforço que o Estado tem feito para melhorar, alterar e requalificar a vida das pessoas foi em função de um esforço gigantesco de pessoas. Eu não sou adepto do personalismo. Essa é a diferença”, afirmou.
O governador João Azevêdo rebateu nesta quarta-feira (27), as declarações do ex-governador, Ricardo Coutinho, que na plenária do PSB, no Gervásio Maia, criticou o ritmo da atual gestão estadual. Segundo o ex-governador, João não está dando sequência ao ritmo implantado por ele. “Engraçado que eu era secretário de Infraestrutura e fazia o governo andar. Agora sou governador e será que não faço o governo andar?”, provocou.
Questionado sobre o comentário da vereadora Sandra Marrocos, que ontem, na Câmara, criticou a ausência do governador na última reunião pública do PSB dizendo que se ele não quer permanecer no partido que ‘vá com Deus’, João Azevêdo não quis subir o tom. “Que bom que é com Deus, eu estou sempre com Deus”, disse, acrescentando que no dia da reunião estava participando da missão do Consórcio Nordeste na Europa. “Talvez ela não saiba que eu estava viajando”.
Sobre qual partido deve recebê-lo quando deixar o PSB, João Azevêdo disse que pretende procurar uma sigla alinhada com o tipo de política no qual ele acredita. Uma política de “justiça, de inclusão social, em que o estado avance, que a riqueza possa ser distribuída entre o maior número de pessoas”.
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