A sucessão municipal em João Pessoa ainda não começou por um motivo pra lá de simples: o maior eleitor da cidade ainda não entrou em campo. Com uma gestão aprovada por cerca de 70% da população, Luciano Cartaxo sabe no jogo da sucessão a bola só deve rolar mesmo a partir da apresentação do seu candidato/candidata, muito provavelmente depois do carnaval. Sem desmerecer a quem já se colocou em campo, no mais fiel estilo Jorge Jesus, treinador multicampeão com o Flamengo, Cartaxo não pretende escalar nenhum reserva ou mesmo ficar a reboque de quem quer que seja, mas mostrar por A + B que seu ‘time’ só entra em campo para vencer.
Não à toa, por diversas oportunidades, tem repetido o mantra que eleição só no ano que vem. Como quem dita o próprio ritmo, Cartaxo impõe seu ‘jogo’ aos interessados no processo, postulantes ao seu apoio ou possíveis adversários, estabelecendo um ritmo somente seu. Por mais que tente antecipar o debate ou mesmo forçar a reprodução do malfadado e contraproducente nós contra eles, o mesmo encenado na sucessão nacional do ano passado, a verdade é que a sucessão na capital de todos os paraibanos passa necessariamente pelo comando do prefeito (e de sua gestão) que é muito bem avaliada por pelo menos 7 entre 10 pessoenses.
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