O Ministério Público e a Polícia Federal estão investigando a atuação de u verdadeiro ‘laranjal’ em empresas suspeitas de ter relação com familiares do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), alvo de mandado de prisão expedido pela Justiça na quarta-feira (17). Um desses casos é de uma cozinheira, que mora no bairro do Pedregal em Campina Grande. As informações estão na decisão do desembargador Ricardo Vital, que determinou as prisões de 17 pessoas investigadas na Operação Juízo Final.
De acordo com as investigações, Sonaly Dias Barros seria proprietária da empresa L & M Lojão do Escritório LTDA desde 2012 e já figurou como sócia da empresa Alpha & Beta Construções e também da empresa Soluções AP LTDA, citada pela Revista Época por supostas irregularidades no fornecimento de livros para a prefeitura de João Pessoa entre os anos de 2007 e 2010 – quando o ex-governador Ricardo Coutinho era prefeito da Capital. Mais de R$ 1,7 milhão foram pagos na aquisição de livros, de acordo com o MP.
Além de Sonaly Dias, o MP apura se a investigada Denise Krummenauer Pahim também serviu de ‘laranja’ para o suposto ‘esquema’. Denise foi um dos alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça.
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