O presidente Jair Bolsonaro suspendeu, no final da manhã desta quarta-feira (15), qualquer tipo de negociação para conceder isenção em contas de energia de templos religiosos. Na semana passada, o Governo admitiu estudar a elaboração de decreto para implantar a medida.
Uma parte da equipe econômica rejeitava a proposta. O presidente Bolsonaro chegou a se reunir com o deputado Silas Câmara, presidente da bancada evangélica na Câmara, e com o missionário R.R. Soares. Ao deixar o Ministério de Minas e Energia, após o encontro, Bolsonaro admitiu que estava tomando “pancada” pó causa da medida, mas ainda não havia decidido.
A minuta do decreto foi elaborada pelo Ministério de Minas e Energia e enviada à pasta da Economia.
Pela minuta em estudo no governo, os templos passariam a pagar tarifas no horário de ponta, quando há maior consumo, iguais às cobradas durante o dia, que são mais baratas.
Cada distribuidora tem seu próprio horário de ponta, que dura três horas consecutivas e se concentra entre o fim da tarde e o início da noite durante dias de semana. Nesses horários, o consumo de energia pode ficar 50% maior, e as taxas de uso, subir até 300%. É justamente nesse período que os templos costumam realizar cultos.
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