A relação entre Governo do Estado e funcionalismo está cada vez mais azeda na área da saúde. Não bastasse todo o stress sofrido nos últimos meses com o prenúncio de ‘calote’ por parte das Organizações Sociais e a própria incerteza no recebimento de seus proventos, eis que os profissionais de saúde que atuam em unidades hospitalares e na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) acabam de sofrer outro duro revés.
Depois de receberem seus contracheques no mês passado sem a Gratificação de Incentivo a Produtividade (GIP), os servidores voltaram a ser surpreendidos com o lançamento do retroativo e o respectivo desconto do Imposto de Renda (IRRF) na fonte, o que fez com que muita gente simplesmente ficasse apenas com o salário base.
Em contato com a redação do Tá no Área, muitos servidores mostraram indignação e descontentamento com a medida do Governo do Estado. “Estamos sendo tratados da pior forma possível. Parece que João Azevedo pegou a mesma doença de Ricardo Coutinho, que é a de odiar servidor público”, desabafou um funcionário que atua na SES.
Já outro, que trabalha no Hemocentro, disparou:
– É uma vergonha o que está acontecendo. Quem trabalha na saúde já ganha pouco e agora até isso querem tirar da gente.
Com a palavra, o Governo do Estado.
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