Preso na Operação Calvário e acusado de ser laranja de uma Organização Criminosa (Orcrim) que dilapidou os cofres públicos paraibanos, o advogado Francisco Ferreira fechou as portas do seu escritório, no bairro do Bessa, na Capital.
Segundo as investigações, o escritório foi montado com dinheiro desviado no esquema em que figurava a Cruz Vermelha gaúcha. O espaço servia como ponto de repasse de propina, de acordo com o delator Daniel Gomes, chefe do núcleo empresarial da organização criminosa.
Antes:
Depois
Delação
Em delação ao Ministério Público da Paraíba, Leandro Azevedo, ex-assessor de Livânia Farias, preso na primeira fase da Operação Calvário, informou que pagamentos e recebimento de propina oriunda de contratos entre o Governo do Estado e a Cruz Vermelha, aconteciam no escritório de advocacia Francisco Ferreira.
Segundo o delator, os pagamentos iniciais eram feitos por Saulo Pereira Fernandes (alvo da terceira fase da Operação Calvário), ocorrendo os primeiros encontros na rua e, posteriormente, no escritório no bairro do Bessa, de propriedade do advogado Francisco Ferreira, advogado particular do governador Ricardo Coutinho (PSB), responsável por inúmeras ações contra jornalistas na Paraíba.
Encontro “secreto”
Na última semana, Francisco Ferreira teria se encontrado com o filho de Ney Suassuna. Apesar de não cumprir medidas cautelares, o encontro de Francisco das Chagas com o filho de outro investigado na Operação Calvário.
O encontro chamou a atenção do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba.
Com informações do Paraíba Rádio Blog
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