Dilma não leva em consideração que Cid Gomes tentou passar por cima de policiais com trator e culpa Bolsonaro por tiros contra senador

A ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, utilizou suas redes sociais para se solidarizar com seu ex-ministro Cid Gomes, senador licenciado pelo PDT, baleado ontem em Sobral (CE) após avançar com uma retroescavadeira contra PMs em greve (clique aqui para assistir ao vídeo).

“Repudio o atentado contra Cid Gomes. A tentativa de homicídio de um senador da República pode levar a um ambiente de descontrole e violência não apenas no Ceará, mas no país. Policiais armados e mascarados não são grevistas, são criminosos, e como tal devem ser detidos e punidos”, escreveu a petista no Twitter.

Dilma responsabilizou o governo de Jair Bolsonaro pelo episódio.

“Vários estados registram indisciplina e abusos nas PMs, até com o apoio de autoridades (no RJ e SP). Quem atirou no senador sentia-se amparado na autoridade federal que apoia a violência e a elogia. Amplia essa percepção a relação com milicianos e a defesa da liberação de armas.”

E ainda:

“O governo incentiva a intolerância num clima de permanente conflito, que se expressa no repúdio à cultura, na criminalização da educação, no extermínio dos programas sociais, na liquidação dos direitos laborais e previdenciários, na destruição da Amazônia e dos povos indígenas. Acrescente-se ainda as manifestações favoráveis à tortura e aos torturadores e a mais descarada misoginia com que as mulheres estão sendo tratadas pelo presidente.”

Vários estados registram indisciplina e abusos nas PMs, até com o apoio de autoridades (no RJ e SP). Quem atirou no Senador sentia-se amparado na autoridade federal que apoia a violência e a elogia. Amplia essa percepção a relação com milicianos e a defesa da liberação de armas.

— Dilma Rousseff (@dilmabr) February 20, 2020

Acrescente-se ainda as manifestações favoráveis à tortura e aos torturadores e a mais descarada misoginia com que as mulheres estão sendo tratadas pelo Presidente, como demonstra seu comportamento para com a deputada Maria do Rosário e com a jornalista Patrícia Campos Mello.

— Dilma Rousseff (@dilmabr) February 20, 2020