Um dia após o Tribunal do Júri de João Pessoa absorver os acusados da morte do radialista Ivanildo Viana, as investigações devem ser reabertas e o próximo investigado será o filho do deputado Damião Feliciano e da vice-governadora Lígia Feliciano, ambos do PDT, Renato Feliciano. Feliciano contesta e tacha que é vítima de ilações.
O promotor que realizou o júri questionou o fato do filho do casal Damião e Lígia Feliciano, e o assessor Paulo Paz, ouvido três vezes, não terem sido arrolados como testemunhas no tribunal do júri. O promotor que esteve presente ao júri não foi o mesmo que acompanhou o processo.
O advogado Aécio Farias, representante jurídico do Sargento Arnóbio, disse que o resultado já era esperado porque a testemunha decisiva, um apenado condenado a 48 anos de prisão, mudou a versão para o que havia dito e afirmou que não tinha conhecimento da participação dos acusados no crime.
Em conversa com Renato Feliciano e ele disse não ter qualquer relação com o fato. “Fui intimado e ouvido pela polícia na época do crime porque Ivanildo trabalhou na rádio de meu pai.. Mas, as informações foram suficientes e não me chamaram mais. Eu não tenho relação nenhuma com isso”, disse.
Outro lado
Renato tachou de ilações feitas ao nome da família, já não há nenhum indício que o ligue ao caso, e explicou que foi intimado para prestar depoimento sobre o fato porque Ivanildo Viana trabalhava na Rádio em que a família Feliciano é sócia, no entanto, não foi sequer indiciado.
“Estão tentando criar um fato para manchar a minha imagem e da minha família. Quem convoca testemunhas é o promotor e, em nenhum momento, nem eu nem o deputado foi convocado. Fui ouvido porque Ivanildo trabalha na Rádio (Líder DM) na qual sou sócio, como também Raquel Maroja, outra sócio da Rádio. A polícia já investigou, não há nada que nos ligue ao caso. Estão tentando manchar a honra da nossa família”, afirmou.
Fonte: Com informações do Parlamento PB
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