A bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) protocolizou, nesta terça-feira (3), um novo pedido de impeachment contra o governador João Azevedo (Cidadania) e a vice-governadora, Lígia Feliciano (PDT), agora, segundo Wallber Virgolino (Patriotas), com as correções de erros apontados pela Procuradoria Jurídica do Poder Legislativo, que deu parecer pelo arquivamento, acatado pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB). Ciente da nova petição, o governador João Azevêdo rebateu os argumentos da oposição e disse que “isso é tudo em função de 2020”, pois, segundo ele, “existe um processo político, uma tentativa do aproveitamento do momento para as pessoas se colocarem e permanecerem na mídia”, denunciou.
Por sua vez, o deputado Walber Virgulino adiantou que o novo pedido tem mais de mil documentos. “A Lei do impeachment é clara, e diz que quando você não pode juntar, você indica o lugar que os documentos estão, e foi o que a gente fez”, declarou.
Em tom acre, Azevêdo criticou duramente o que chamou de “manobra” e voltou a chamar o ato de “excrescência”. “Sabemos claramente que o próprio processo que foi apresentado era uma excrescência jurídica, tanto que o parecer jurídico da Assembleia foi na direção do arquivamento. Não tinha condições de continuar. A oposição faz o papel dela, mas eu não tenho com o que me preocupar”, destacou.
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