Henrique Dourado revelou o desejo de deixar o Fluminense, o presidente Pedro Abad admitiu respeitar a vontade do jogador. Porém, desde as sinceras manifestações, quase duas semanas atrás, não houve nenhuma definição quanto ao futuro do centroavante.
A demora se explica pelo fato de, segundo o Tricolor, nenhuma proposta ter sido oficializada por outro clube. Para liberar o Ceifador, há duas condições básicas:
- Flu não aceita receber menos do que a multa de 4,5 milhões de euros (R$ 17,8 milhões).
- Tricolor descarta negociar com o Flamengo.
Ela ocorreu em duas etapas, no Brasil e Estados Unidos, este último local da pré-temporada tricolor. Antes e depois das declarações de Dourado e Abad, feitas no dia 12. Sem resolução.
O Flamengo, que na época negou ter feito oferta pelo atleta tricolor, busca a contratação de um centroavante dada a suspensão de Guerrero. Recentemente, tentou sem suscesso o retorno de Vagner Love. Por isso, o nome de Dourado voltou a ser ventilado na Gávea. Com cautela.
Mesmo com a negativa do presidente Roberto de Andrade, o Corinthians pode ser o destino de Dourado. Andrés Sanchez, candidato na eleição do dia 3 de fevereiro e que confirmou ter falado com Abad, tem interesse no jogador. Topa negociar apesar de considerar o valor da multa alto. Nas Laranjeiras, há a expectativa de um contato após o pleito.
Há uma outra possibilidade de saída: caso chegue oferta do exterior.Enquanto o futuro não é definido, o Ceifador, que se recusou a buscar a rescisão contratual na Justiça, treina todos os dias no CT. Não é relacionado aos jogos por decisão de Abel Braga.
Henrique Dourado chegou ao Fluminense em julho de 2016 com a difícil missão de substituir Fred. Deslanchou em 2017. Foi o artilheiro do ano no Brasil com 32 gols, o goleador do Brasileirão ao lado de Jô (18 gols) e ainda se destacou nos pênaltis, convertendo todas as 11 cobranças que bateu.
Globoesporte
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