O delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios (DH) da cidade do Rio, disse que, diante do que foi apurado até agora do ataque a tiros ao carro da deputada estadual (PDT-RJ), houve, sim, tentativa de latrocínio.
“Este delineamento é importante neste momento, pois dependíamos desta certeza para a continuidade dos trabalhos investigativos e a aplicação dos protocolos corretos”, afirmou à Agência Brasil. Segundo ele, não é possível afirmar que trata-se de uma tentativa de homicídio.
Segundo o delegado, as imagens do momento em que houve o ataque ao carro da deputada, divulgadas nessa quarta-feira pela Polícia Civil, comprovam esta conclusão. “As imagens divulgadas não deixam nenhuma dúvida da dinâmica delitiva e, em especial, o momento exato em que o veículo da vítima foi escolhido pelos autores.”
Ataque
O carro da deputada de 59 anos foi alvejado, no domingo (13), no bairro da Penha, zona norte do Rio. Ela estava a caminho de uma igreja, em companhia da mãe de 88 anos. No dia do crime, Martha Rocha declarou que chegou a ver um homem vestido de preto que segurava um fuzil. Ele estava com parte do corpo para fora na janela do carona do carro que emparelhou com o seu.
Para o delegado, o roubo do carro só não se completou, porque o motorista de Martha Rocha, o subtenente reformado da Polícia Militar Geonísio Medeiros, foi ágil e conseguiu sair do local em velocidade. “O crime de roubo não ocorreu por circunstâncias alheias à vontade dos autores, representado pela perícia do motorista da vítima, o qual conseguiu fugir da abordagem criminosa”, observou.
O delegado disse ainda que a DH está atuando com prioridade no caso, mas não há prazo para a conclusão das investigações. Em fevereiro de 2011, Martha Rocha que é também delegada, se tornou a primeira mulher a chefiar a da Polícia Civil do Rio. Em outubro de 2018, foi eleita para o segundo mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
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