O presidente Jair Bolsonaro deve tornar a vida do seu sucessor, o petisla Luiz Inácio Lula da Silva, muito difícil logo nos primeiros dias de governo. Nos últimos dias, cresceu nos bastidores da política a informação de que Bolsonaro pode dar uma canetada, editando uma medida provisória para manter, em 2023, a isenção de impostos federais sobre os combustíveis, que terminaria neste ano.
A medida teria um impacto de R$ 53 bilhões para os cofres da União. O valor equivale a cerca de 1/3 dos R$ 145 bilhões da a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que a equipe de Lula tenta ver aprovada no Congresso para cumprir promessas de campanha.
A retirada dos impostos sobre os combustíveis foi uma das ferramentas usadas por Bolsonaro para tentar se reeleger.
O chamado “gabinete do ódio” – grupo de bolsonaristas radicais que assessora Bolsonaro – tem aconselhado o presidente a assinar qualquer documento que atrapalhe a transição, de forma a criar problemas para o futuro governo Lula, informa Andréia Sadi, do G1. A estratégia, segundo a jornalista, é batizada de “operação caneta Bic”.
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