O Brasil perderá o certificado de erradicação do sarampo após a confirmação de mais um caso endêmico, ou seja, dentro do território brasileiro em 23 de fevereiro no Pará. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (19).
O ministério notificou o caso para a Organização Pan Americana da Saúde (OPAS) e informou que já trabalha para controlar a doença e obter novamente o status de país livre do sarampo. O Brasil viveu um surto da doença em 2018 com mais de 10 mil casos registrados especialmente no Amazonas e em Roraima.
“Nosso plano consiste em encaminhar medidas importantes ao Congresso Nacional, como a exigência do certificado de vacinação, não impeditiva, de ingresso na escola e no serviço militar. Reforçaremos, ainda, o monitoramento da vacinação, por meio dos programas de integração de renda e como norma para os trabalhadores de saúde”, disse o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Mais de 10 mil casos
Em janeiro de 2019, o Brasil tinha três estados com surto da doença: Amazonas, Roraima e Pará. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o país registrou 10.374 casos. O pico foi atingido em julho de 2018, com 3.950 casos.
Até 19 de março, houve confirmação laboratorial de 48 casos de sarampo no Brasil. Destes, 20 estão relacionados a casos importados e 28 a casos endêmicos, sendo 23 no Pará e cinco no Amazonas.
Perda do certificado
O critério estabelecido para a retirada do certificado de erradicação é a incidência de casos confirmados do mesmo vírus durante 12 meses. Segundo a OMS, a primeira pessoa infectada dentro do território brasileiro ocorreu em 19 de fevereiro de 2018.
O certificado foi concedido ao Brasil pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS), em 2016.
O Brasil tem um modelo considerado exemplar quando o assunto é o calendário de vacinação, mas a oferta de vacinas no SUS não tem sido suficiente para garantir a taxa desejável de cobertura vacinal da população.
Por causa disso, em 2017 o país teve o menor índice de vacinação em crianças menores de um ano em 16 anos. Todas as vacinas recomendada
G1
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