Com mais 42.223 confirmações do novo coronavírus, nesta sexta-feira (3/7), o Brasil ultrapassou 1,5 milhão de infectados e deve, ainda, bater o recorde de casos semanais desta pandemia no país. Foram acrescentadas, ainda, mais 1.290 mortes pela doença, totalizando 63.174 mortes. Para se ter uma idéia, o somatório de vidas perdidas é capaz de superlotar o estádio do Mineirão ou dizimar toda a população de São Miguel dos Campos (AL).
Segundo país com maior número de óbitos absolutos, o Brasil tem acumulado similar à soma de fatalidades pela mesma doença da Itália e Espanha. Juntos, os dois países europeus têm 63.218 perdas. Apesar dos altos números, o Ministério da Saúde começou a observar uma tendência de estabilização das mortes que, segundo avaliação do estudo Epicovid-19 BR, mata 115 pessoas em um total de 10 mil infectados.
Ao avaliar a curva do registro de mortes é possível notar uma estabilização. No entanto, especialistas afirmam que o país estabilizou em um patamar muito alto. Metade das unidades federativas do país já possuem mais de mil mortes pelo novo coronavírus.
Já o número de positivos para o vírus continua subindo. Mesmo antes de fechar a semana 27, o acumulado está em 225.414 novos registros, 20.654 casos a menos do que o fechamento anterior. No entanto, a média de acréscimos diários é quase o dobro, indicando, assim, que a curva de confirmações de infectados continua em alta.
Todas as unidades federativas têm mais casos confirmados do que a Austrália, que, de acordo com levantamento da Johns Hopkins, tem 8.255 confirmações. O Mato Grosso do Sul, último estado a romper a barreira de 100 mortes, tem 9.388 infectados.
Estados
São Paulo ainda é considerado epicentro da doença no país e tem 15.694 mortes e 310.702 casos. Se fosse um país, estaria em quarto lugar em número de infectados, atrás da Índia, Rússia, o próprio Brasil e Estados Unidos, nesta ordem.
Depois de São Paulo, o segundo estado mais afetado em números absolutos é o Rio de Janeiro, com 118.956 casos e 10.500 óbitos. Nesta sexta, Pernambuco bateu mais de 5 mil perdas, com 5.068 registros, e se junta aos dois estados do sudeste, ao Pará, que tem 5.050, e ao Ceará, que já confirmou 6.351 mortes.
Os outros oito estados com pelo menos mil mortes são: Amazonas (2.887), Maranhão (2.153), Bahia (2.001), Espírito Santo (1.758), Rio Grande do Norte (1.171), Alagoas (1.113), Minas Gerais (1.110) e Paraíba (1.062).
Com informações do Ministério da Saúde
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