O governo anunciou, nesta quarta-feira (25), um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que determina a redução do consumo de energia elétrica, entre 10% e 20%, nos meses de setembro de 2021 a abril de 2022, nas sedes de ministérios, autarquias e fundações federais.
O decreto estabelece várias recomendações com a finalidade de reduzir o consumo de energia elétrica. Entre essas medidas, constam as determinações de que aparelhos de ar-condicionado funcionem com temperatura a partir de 24oC, que computadores sejam programados para entrar em modo de espera quando o usuário se afasta, e que seja reduzida a iluminação de corredores e garagens. O novo dispositivo legal também institui que sejam adquiridos, por meio de licitações, equipamentos com maior eficiência energética.
As prescrições ocorrem após a previsão de crise energética no país, com queda no nível dos principais reservatórios e risco de apagões em todo país. O governo passou a usar mais do que o previsto de energia gerada por termelétricas, que é mais cara.
Com o decreto, o governo espera dar o exemplo na resposta ao agravamento das crises hídrica e energética que o país enfrenta.
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