O ex-lateral da seleção brasileira Daniel Alves, foi indiciado por agressão sexual pela Justiça da Espanha. O crime teria sido cometido contra uma mulher em uma boate em Barcelona. Ele nega.
Agora, com a formalização da acusação, o brasileiro vira réu no caso, que agora irá a julgamento. Ele seguirá preso. Seu advogado, Cristóbal Martell, disse que ele não recorrerá – por lei, a defesa tem direito a recorrer da conclusão das investigações que a Justiça espanhola realiza antes de levar casos a julgamento.
Na saída da sessão em um tribunal de Barcelona nesta quarta para comunicar a acusação formal a Alves, Martell alegou que a defesa decidiu não recorrer para economizar tempo. A estratégia agora, segundo ele, é chegar o mais rápido possível a julgamento – que inicialmente ocorrerá em setembro deste ano.
“Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo”, declarou o advogado a jornalistas.
Desde janeiro, quando foi ouvido pela polícia pela segunda vez e se contradisse, Daniel Alves está em prisão preventiva, sob a alegação de risco de fuga. Ele não tem direito a fiança e seguirá no mesmo presídio, nos arredores de Barcelona, enquanto aguarda o julgamento.
A juíza responsável pela investigação disse que encontrou evidências de irregularidades por parte do jogador, que alega ter feito sexo consensual com a mulher que o acusa de estupro
- Redaçao
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