O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou ontem a homologação, pelo Supremo Tribunal Federal, da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes. Preso, Lessa é acusado de ser um dos executores do crime, ocorrido há seis anos.
“Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse o ministro. Na semana passada, o caso subiu para o STF devido ao foro privilegiado de um dos investigados, cujo nome não foi revelado. Na delação homologada por Alexandre de Moraes Lessa teria entregado os mandantes e as circunstâncias do crime.
Fontes do STF disseram a Guilherme Amado, do Metrópoles, que Lessa teria citado o deputado federal Chiquinho Brazão como um dos envolvidos. Essa menção é que teria feito o caso ir para o Supremo. Chiquinho Brazão é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, que, segundo o Intercept Brasil, foi mencionado como mandante do crime.
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