A ascensão da extrema direita nas redes sociais tem sido um fenômeno marcante em diversos países, com destaque para o Brasil, Estados Unidos e Argentina. Também é um fenômeno marcante na Europa nos últimos anos. Essa tendência está presente na sociedade a partir de valores considerados mais conservadores e, na internet, sobretudo nas redes sociais, é caracterizada por um aumento significativo no engajamento, número de seguidores e interações (como curtidas e compartilhamentos) em perfis associados a líderes e movimentos de extrema direita.
Brasil – Jair Bolsonaro No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem demonstrado uma presença digital notável. Com uma base de seguidores extremamente leal e ativa, Bolsonaro supera outros líderes mundiais em termos de engajamento e envolvimento em suas redes sociais. Para se ter uma ideia, Bolsonaro pode ser apontado como o grande líder desse movimento, isso considerando a repercussão que o ex-presidente brasileiro causa nas plataformas digitais. O que Bolsonaro fala, logo repercute e sua popularidade digital é impulsionada por uma mistura de discursos populistas, nacionalistas e frequentemente polarizadores, que ressoam fortemente com uma parcela significativa do eleitorado brasileiro.
O uso estratégico das redes sociais por Bolsonaro e seus apoiadores tem sido fundamental para consolidar sua base, ampliar seu alcance e colocá-lo como maior até que Donald Trump, como mais influente líder da direita mundial.
Estados Unidos – Donald Trump Nos Estados Unidos, Donald Trump foi um dos pioneiros na utilização das redes sociais como ferramenta política. Durante seu mandato e campanhas, Trump utilizou plataformas como Twitter e Facebook para se comunicar diretamente com seus seguidores, contornando os meios de comunicação tradicionais. Apesar de ter enfrentado diversos bloqueios e restrições nessas plataformas, a influência de Trump nas redes sociais continua sendo significativa, refletindo sua capacidade de mobilizar e engajar uma base de apoiadores fiéis.
Argentina – Javier Milei Na Argentina, Javier Milei, um político de orientação libertária e de extrema direita, tem ganhado destaque. Milei, conhecido por suas visões econômicas liberais e postura anti-establishment, tem utilizado as redes sociais para ampliar seu alcance e influenciar o debate político argentino. Seu crescimento nas redes sociais é um reflexo do descontentamento de uma parcela da população com as políticas tradicionais e uma busca por alternativas.
Análise Geral O movimento da extrema direita nas redes sociais é um fenômeno global, refletindo uma mudança no panorama político. A capacidade desses líderes de se conectarem diretamente com seus seguidores, muitas vezes contornando os canais de mídia tradicionais, tem sido um fator chave em seu sucesso. Eles têm sido habilidosos em usar a linguagem e as estratégias de marketing digital para criar um senso de comunidade e identidade entre seus seguidores.
Este fenômeno também levanta questões sobre o impacto das redes sociais na democracia e no discurso público. A polarização, as “bolhas de filtro” e a disseminação de informações enganosas são preocupações crescentes. Além disso, as plataformas de mídia social estão sob escrutínio crescente sobre como elas moderam o conteúdo e lidam com a desinformação.
Em suma, a força da extrema direita nas redes sociais é um reflexo de mudanças mais amplas na sociedade e na política. Ela destaca a importância das redes sociais como ferramenta política no século XXI e os desafios que isso representa para as sociedades democráticas.
Veja a quantidade de seguidores na rede sociais mais popular nos países :
Bolsonaro : 25.368.625
Trump : 23.611.687
Milei : 4.234.632
Confira o levantamento feito pela Ativa Web.
Levantamento feito pelo CEO da Ativa Web, Alek Maracajá
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