Com a ajuda do Banco Central (BC), que interveio no câmbio, o dólar teve leve queda depois de encostar em R$ 5,60 durante o dia. A bolsa de valores subiu e fechou acima dos 113 mil pontos pela primeira vez no mês.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (13) vendido a R$ 5,509, com recuo de R$ 0,028 (-0,51%). A cotação operou em alta durante quase toda a sessão, chegando a R$ 5,57 na máxima do dia, por volta das 15h. A tendência só se inverteu quando o BC fez um leilão surpresa de US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro.
A queda de hoje foi a maior desde 1º de outubro, quando a moeda norte-americana tinha caído 1,4%. A divisa acumula alta de 1,16% neste mês e de 6,17% em 2021.
O mercado de ações teve um dia menos tenso, marcado pela recuperação após a queda de segunda-feira (11). O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 111.807 pontos, com alta de 1,14%. O indicador está no maior nível desde 27 de setembro.
Num dia em que o dólar caía ou permanecia estável diante das principais divisas, as incertezas internas influenciaram mais o mercado que o cenário internacional.
Os investidores aguardam a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que parcela os precatórios e do projeto de lei que reformula o Imposto de Renda. A primeira proposta liberaria até R$ 50 bilhões para serem gastos no próximo ano e a segunda proposta poderia reduzir a arrecadação nos próximos anos, dificultando o reequilíbrio das contas públicas.
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