O governador João Doria Júnior (PSDB) declarou que considera um desastre “se tivermos a saída do ministro Luiz Henrique Mandetta e um risco para a saúde pública”. “É um risco de não termos mais uma orientação técnica e baseada na ciência e na medicina, mas política e ideológica”, disse ele ao sugerir que qualquer descontinuidade na atual política de saúde do país em relação a pandemia do coronavírus será creditada na conta do presidente Jair Bolsonaro.
Doria afirmou ainda que tem mantido uma relação estreita com o Ministério da Saúde e seus integrantes – o que foi endossado pelo chefe do comitê de contingência ao coronavírus no Estado, Davi Uip. O infectologista disse que o governo mantém “boas relações republicanas” com a pasta.
O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, também comentou o assunto. “Desde o início do nosso mandato fomos estreitando gradativamente as relações com o ministério tanto na pessoa do ministro como de seus secretários”, afirmou. “É um erro estratégico por parte do governo alterar essa equipe de trabalho que está absolutamente engajada e conhece profundamente os problemas que estamos vivendo no país”, completou.
As declarações do governador de São Paulo foram proferidas durante entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
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