Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mais de 84,5 milhões de brasileiros devem receber o 13º salário em 2018. Estima-se que o benefício injete cerca de R$ 211,2 bilhões na economia brasileira, número que representa quase 3% do PIB nacional. A primeira parcela do pagamento deve ser realizada até o dia 30 de novembro.
Se bem aplicado, o 13º pode ser o primeiro passo para começar 2019 com a vida financeira organizada. Veja algumas dicas da especialista, Tatyanna Lima, professora de economia da Faculdade Pitágoras João Pessoa de como usar o dinheiro extra:
Priorize as dívidas
Liquidar as dívidas deve ser a principal meta para o uso do 13º salário. Segundo a Associação Nacional dos Executivos em Finanças, esta é a intenção de 86% dos brasileiros que irão utilizar o valor para quitar débitos. O dinheiro extra é uma possibilidade de sair do vermelho e começar o ano tranquilo e com as obrigações financeiras em dia.
“A prioridade da lista deve ser o pagamento das contas que possuem maiores taxas de juros. É importante fazer uma relação com as taxas de juros, o credor e o tempo que ainda terá para pagar a dívida e avaliar quais devem ser quitadas primeiro. Lembrando que o cartão de crédito e o cheque especial, que têm maiores taxas, geralmente passam a ser a dívida de maior prioridade”, orienta Tatyanna Lima.
Pense nos impostos e gastos extras do início do ano
O início do ano traz também gastos extras como com o IPTU e materiais escolares que apertam o orçamento de muitos brasileiros. Caso não tenha dívidas para serem quitadas, é possível usar o dinheiro do 13º para pagar esses gastos.
“O ideal é sempre anotar os gastos realmente necessários e fazer o cálculo de quanto vai precisar para pagar todas as contas extras. Só após isso, definir como usará o dinheiro”, explica.
Não tem dívidas? Invista o dinheiro
Para quem não precisa se preocupar com dívidas ou impostos, este pode ser o momento ideal para iniciar um investimento. “Se você se organizou durante todo o ano e sobrou algum dinheiro, o ideal é investir. Existem boas opções no mercado de aplicações para investimentos em longo prazo, além da poupança, que é indicada para investimentos em curto prazo”, conclui a professora de economia da Pitágoras.
Outra opção é realizar um sonho como uma viagem ou a compra de um bem material que deseje, mas sempre dentro do seu padrão de vida, para evitar dívidas futuras.
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