O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide na próxima quarta-feira (19) o patamar da taxa básica de juros, a Selic. E após uma primeira pisada no freio na última reunião, o comitê pode parar de vez – pelo menos por hora – o ciclo de afrouxamento monetário.
“O cenário atual pode levar a uma pausa, ou seja, invés de cair, o Copom decidiria manter o nível atual [dos juros]”, comenta à CNN o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.
A Tendências Consultoria – escritório onde da Nóbrega é sócio atualmente – aposta neste movimento e que a Selic não deve encerrar o ano em um dígito.
A “causa mais relevante” para a parada, de acordo com o ministro de Sarney, é a saúde das contas públicas.
“As contas públicas têm influência muito forte nas expectativas dos agentes econômicos. A atual situação da dívida pública e a excessiva rigidez do orçamento [fazem com que] dificilmente [o governo] cumpra suas metas do primário”, avalia da Nóbrega.
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