Em publicação desta quinta-feira, 15, o portal Metrópoles destacou que a fuga dos dois traficantes do Comando Vermelho (CV), ocorrida nesta quarta-feira, 14, no Rio Grande do Norte (RN), ocorreu 11 meses depois de Luciene Farias, a “Dama do Tráfico” e mulher do criminoso conhecido como Tio Patinhas, chefe da facção no Amazonas, ter ido a Brasília reclamar das penitenciárias.
As audiências no governo federal foram realizadas em março de 2023, na sede do Ministério dos Direitos Humanos e administradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, na ocasião sob o comando de Flávio Dino.
A “Dama do Tráfico” reclamou do rigor nas revistas aos visitantes
Os encontros na capital federal reuniram representantes de familiares de detentos, tendo a “Dama do Tráfico” como porta-voz das queixas. A principal reclamação foi com relação à revista de visitantes e ao chamado body scam.
As críticas foram às cinco penitenciárias federais, incluindo a de Mossoró, onde ocorreu a primeira fuga na história dessas instituições, supostamente de segurança máxima.
Fuga histórica
As primeiras investigações revelam que os presos Deibson Cabral Nascimento, o “Tatu”, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o “Querubim”, de 35 anos, ligados ao CV, teriam conseguido fugir durante o banho de sol dos detentos, por meio de uma abertura no teto da cela. Essa foi a primeira fuga de segurança máxima no país.
Os nomes dos dois criminosos foram incluídos pela Polícia Federal (PF) no sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteira, isso significa que os foragidos passam a ser procurados também pela polícia internacional.
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