No segundo dia de mobilização dos caminhoneiros, não há bloqueios em rodovias federais nem em pontos logísticos estratégicos, segundo anunciou o Ministério de Infraestrutura, no Twitter, com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a pasta, a tentativa de bloqueio feita ontem (1) na BR-116, no Rio de Janeiro, foi desfeita.
“Ontem, cerca de 40 manifestantes aglomerados no km 276 da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa, tentaram interdição parcial da rodovia. A PRF interveio e retirou o grupo. Poucos ainda permanecem no local. A rodovia está sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem”, diz a nota do ministério.
Na madrugada de ontem, a polícia dispersou uma manifestação no Porto de Santos.
“O número de manifestantes presentes no Porto de Santos/SP diminuiu consideravelmente. A Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Portuária ainda seguem oferecendo escolta para garantir a melhor segurança do fluxo de caminhões que acessam o porto”, informou na manhã de hoje o Ministério da Infraestrutura.
De acordo com o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), uma das entidades que convocou a mobilização, a polícia agiu com violência e sem diálogo para desfazer o ato.
“Sem qualquer ilegalidade por parte dos manifestantes, o Governo usa da força de forma abusiva para desmobilizar articulação das paralisações dos caminhoneiros. Embora chamados a conversar, os policiais alegaram não ter o que conversar, não quiseram se identificar e imotivadamente atiraram bombas de gás nos manifestantes para impedir o movimento”, disse a entidade em sua página no Facebook, acompanhada de vários vídeos que mostram a manifestação na madrugada de ontem e bombas de efeito moral lançadas pela polícia.
A CNTRC disse que a manifestação dos caminhoneiros é contra a alta no preço dos combustíveis.
Segundo a entidade, desde ontem ocorrem manifestações no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além da Baixada Santista.
Procurada pela Agência Brasil, a PRF ainda não se manifestou sobre as denúncias da CNTRC.
- Agência Brasil
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