Sete empresas alvo da Lava Jato por envolvimento em corrupção, que têm dívidas somadas de R$ 11,7 bilhões provenientes de acordos de leniências, começaram a se reunir com integrantes da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) para tentar reduzir os valores que devem.
O 1º encontro aconteceu na terça-feira (12). De acordo com integrantes do Governo Lula consultadas pelo jornal O Globo, “há disposição em negociar prazo e modelo de pagamento”.
Porém, as empreiteiras corruptas buscam reduzir multas e “requalificação jurídica” de fatos narrados em delação para responder por delitos menores.
A percepção de integrantes do Governo Lula é de que “as empresas de fato perderam capacidade de pagamento e, diante disso, algumas medidas devem ser tomadas para evitar que elas fiquem inadimplentes”.
“No limite, se a situação se prolongar, a CGU teria de decretar a inidoneidade das empreiteiras, vetando que disputem licitações. A medida enterraria as chances de elas se restabelecerem”.
Aumentar o prazo de pagamento e permitir o uso de créditos tributários e precatórios são alguns caminhos citados por membros do Governo Lula para dar fôlego às empresas corruptas.
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